Rendimento e Condições de Vida PT-UE (2020)

1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.
2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida (Backup), comente a taxa de risco de pobreza:

a) por grupo etário de 2003 a 2013 (pp. 2);
Dos 0-17 anos, em 2003 a taxa de risco de pobreza era de 25%; já em 2013, era de 25,6%. Durante esse período de tempo, a taxa desceu ligeiramente e voltou a subir.
Dos 18-64 anos, no ano de 2003 a taxa era de 17%. em 2013 evoluiu para 19,1% (aumentou 2,1%).
A parti dos 65 anos, em 2003, a taxa era de 29%, mas em 2013 desceu para 15,1% (baixou 14%).
Na totalidade, em 2003 a taxa era de 21%, mas em 2013 desceu para 19,2 ( durante esse período de tempo, desceu e voltou a subir.
b) segundo a composição do agregado familiar (pp. 2);
O risco pobreza médio de Portugal é de 19,5%. Sendo assim, corre menos risco de pobreza um agregado familiar sem crianças dependentes (que na totalidade da 15,8%). Já um agrgado familiar com crianças dependentes tem um risco de pobreza maior do que a média de Portugal (23%).
Dentro do grupo sem crianças dependentes, a categoria com mais evidência é a de um adulto sem crianças (23,1% - que já é maior que o risco medio de Portugal).
Dentro do grupo com crianças dependentes, as categorias com mais evidência são um adulto com pelo menos uma criança (taxa de 38.4%) e dois adultos com mais de 3 crianças (com uma taxa também de 38,4%) - Ambas são muito superiores à media portuguesa.
c) referindo a importância das transferências sociais (pp. 3).
Antes de qualquer tranferencia social, quase metade (47,8%) da população portuguesa residente em Portugal estava em risco de pobreza - Considerando apenas o rendimento do trabalho e transferencias privadas. Depois das transferencias sociais, houve um decréscimo na taxa de risco de pobreza (passou para 26,7%). Ou seja, as reformas e pensões de sobrevivência têm uma grande influencia nos rendimentos dos cidadãos portugueses.

3. No mesmo documento (pp. 4) observe a tabela Indicadores de privação material. Justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.  
Apesar da intensidade da privação material (que é o numero médio de itens em falta para a população em privação material) ter se mantido a mesma - 3,6%, a taxa de privação material (falta de 3 em 9 itens) tem vindo a subir ao longo dos anos (em 2011 era de 20,9%, e em 2014 já está a 25,7%); A taxa de privação material severa (falta de acesso a pelo menos 4 desses mesmos 9 itens) também subiu (de 8,3%, em 2011, para 10,6, em 2014). 

4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA)para 2008 e 2018, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados. 


Todos os países tiveram um decréscimo da taxa de privação material severa dentro desses dez anos indicados, com a exceção da Dinamarca ( o país passou de 2,0%, em 2008, para 3,4 em 2018 - subiu 1,4%). O país que mais diminui a taxa foi a Letónia (diminui 9,8%). Portugal também teve uma descida relevante (passou de 6,0% a 9,7%, ou seja, um decréscimo de quase 4%). É o segundo país com a menor taxa de privação material (dos cinco apresentados acima), apenas antecedido da Dinamarca, que apesar de ter sido o único a subir, continua com uma baixa taxa de privação material severa.



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